[18 de fevereiro de 2021]
ARTIGO
Fabíola Menezes / Projeto Família Presente
Empatia. Ouvimos muito esse termo desde que a pandemia começou. O isolamento social nos levou a refletir mais frequentemente e provocou a necessidade de pensar no outro.
Mas o que é empatia e por que ensinar isso às crianças? Uma definição muito comum é a de que se trata da capacidade de se colocar no lugar do outro e de estar disponível para ajudar.
A empatia exige o desenvolvimento de competências socioemocionais importantes, como comunicação, autonomia e compreensão social, que são a base para um relacionamento interpessoal adequado.
A empatia é a base dos vínculos saudáveis. É ela que proporciona a ressonância afetiva, ou seja, responder a uma manifestação de afeto com um afeto.
Do ponto de vista da criança, a empatia e a afetividade estão fortemente ligadas à aprendizagem. É que conviver é um dos maiores estimuladores da inteligência e, para que isso ocorra, o ser humano tem de ser empático.
É importante conversar com as crianças sobre sentimentos. Elas aprendem também observando os modelos de comportamento dos pais, professores e outras pessoas de referência.
Fabíola Menezes é psicóloga familiar, neuropsicóloga e coordenadora do Projeto Família Presente da Escola Casa das Letras
Deixar um comentário