[Especial Dia das Mães]

O que realmente importa no Dia das Mães? Ganhar presente ou curtir o domingo na companhia dos filhos e da própria mãe ou avó? Veja o que contam algumas mamães sobre essa data, marcada pela celebração em família e que reúne gerações

NARA DE LOS ANGELES
13 de maio de 2017

Quem tem mãe e mora debaixo das asas dela sabe o quanto é isso é bom! Mãe ensina e dá bronca, mas põe no colo e dá carinho também porque para tudo tem hora. Mas é no segundo domingo de maio que os filhos parecem ficar ainda mais próximos de suas mães e avós.lorena4

Todo Dia das Mães, a empresária Lorena Marques já sabe. Não pode sair do quarto, enquanto o marido e os filhos, Filipe, de 8 anos, e Helena, de 12, não chamam para o café da manhã. A avó das crianças também participa.

Lorena diz que Filipe e Helena ficam eufóricos nessa data. Eles e o pai planejam e organizam tudo para o café da manhã com a mamãe e a vovó, com direito a arranjo de flores para decorar a mesa. Para ela, o que vale é isso, celebrar a importância de ter mãe e avó por perto.

No dia a dia, Lorena programa momentos para estar com os dois filhos, no parque ou assistindo a um filme em casa, por exemplo. Ela faz questão de sempre reservar tempo para que possam fazer alguma coisa juntos.

Na casa da vovó

A coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental da Escola Casa das Letras, Karla Adriana Tavares Rios, também acha importante ajustar a agenda de mãe moderna e que trabalha fora para estar com os filhos Maria Luiza, de 8 anos, e Pedro Henrique, de 15.karla 2

Karla diz que, apesar do apelo comercial do Dia das Mães, “é um dia para ficar mais sentimental”. Ela costuma passar a data com os filhos e a mãe, na casa da avó, em uma chácara, enquanto o marido almoça com a mãe dele. A avó cozinha e todos ajudam. “Reunimos cerca de 50 pessoas, entre filhos, netos e bisnetos”, conta.

Ao manter essa tradição em família, Karla observa que as crianças aprendem sobre a importância de usar o tempo para estar com a mãe, avó ou bisavó e que, independentemente de quantidade, a qualidade desses momentos em união é o que vale.

 

 

Mãe todo diaanne2

A pediatra Ane Fragoso é mãe de Julia, de 8 anos, e Isabella, de 5. Ela também defende que, mesmo com uma rotina diária de trabalho, é essencial que o tempo reservado para os filhos tenha qualidade. “Quando estou em casa, sou delas. Brinco, acompanho a lição de casa. Gosto de ser mãe todos os dias. As meninas são um presente de Deus, o melhor que poderia ganhar!”

Julia gosta do Dia das Mães porque sabe que vai passar a data com a mamãe Ane e brincar muito com ela. O domingo geralmente começa com um café da manhã, preparado com muito carinho pelas filhas e o marido, flores e um presente que as meninas escolhem. Depois, almoçam fora e, à tarde, caminham no parque. “É mais um dia para ficar os quatro juntos. Vivo intensamente as horas em que estou com as minhas filhas”, conta.

Ser mãe é…

Ouvir “manhêêê!” e saber identificar todas as formas e tons ditos. É amor que não se explica, é amor para toda a vida (Graciella Cordeiro)

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A psicóloga Graciella Cordeiro e a filha, Amanda

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